O polietileno tereftalato, popularmente conhecido como PET, é um material versátil e popular. Esse tipo de plástico permite diversas aplicações e está presente em embalagens, garrafas e recipientes termoformados, por exemplo. Por isso, entender as melhores formas de lidar com esse material é indispensável. Conheça a seguir 3 técnicas de processamento de PET utilizadas na indústria:

Processamento por injeção

“O processamento do PET por injeção pode ser dividido em duas aplicações básicas. A primeira relativa a peças técnicas. Já a segunda e, talvez, a mais conhecida, à fabricação de preformas para garrafas. Para peças técnicas, os cuidados são os normais de qualquer material de engenharia. O PET exige um ótimo grau de secagem para ser processado”, destaca o instrutor da Escola LF, Sandro José Taveira da Silva.

No caso de preformas, normalmente fala-se de processos de alta eficiência, nos quais qualquer perda compromete os resultados. Por isso, nesses casos, o processamento do PET deve passar por uma desumidificação de altíssimo rendimento, com moldes muito bem desenvolvidos e, frequentemente, sistemas de água gelada específicos para esse tipo de aplicação.

Processamento por sopro

Assim como o processamento do PET por injeção, o por sopro pode ocorrer da forma tradicional ou pela opção chamada de Sopro do PET. A primeira, também conhecida como extrusão-sopro, é feita pela desumidificação do material. Ou seja, o processo deve atingir níveis bem baixos e constantes de umidade residual. A segunda nada mais é do que o sopro das preformas, com sua transformação em garrafas. Cabe salientar que o segundo processo é mais comum que o primeiro e, por isso, o processo de sopro do PET é mais conhecido nesse formato.

Processamento de PET por extrusão

No processamento do PET por extrusão frequentemente é preciso processar o PET reciclado. Além disso, é muito comum para chapas de embalagem. Nesse caso, a maneira correta é cristalizar o PET (que, em geral, está na forma de flakes), após passá-lo pelo processo de desumidificação. Dessa forma, a cristalização permite que se possa submeter o PET às temperaturas requeridas para secagem. Isso não é possível quando o material está amorfo. Nesse processo, cabe citar ainda as aplicações por monofilamentos e fios, seguindo a mesma receita: cristalizar e desumidificar.