A automação já é uma realidade para a grande parte da indústria brasileira, e com a indústria do plástico não é diferente.  

A Plástico Brasil 2025, como principal vitrine do setor, apresenta uma grande variedade dessas soluções. A boa notícia é que elas são acessíveis para empresas de todos os portes. 

Processos automatizados melhoram a produtividade – e, consequentemente, a competitividade –, reduzem custos e conferem mais segurança aos trabalhadores e mais confiabilidade ao produto final. 

Despaletizador

Um bom exemplo pode ser conferido no estande da Rankine Systems (D 197). Para sua estreia na Plástico Brasil, a empresa trouxe uma tecnologia inovadora para otimizar os processos de despaletização e desensaque.  

Com sistema totalmente automatizado, a máquina realiza a retirada de sacos de produtos de paletes e o esvaziamento do conteúdo de forma precisa, podendo ser customizada a diferentes tipos de materiais. 

Um dos diferenciais é o ganho exponencial de produtividade. Ranieri Rosa, diretor Técnico Comercial da Rankine, ressalta que, enquanto pela norma um operário pode manipular 3 toneladas por dia, a nova tecnologia tem capacidade de 12 toneladas por hora.

Outro diferencial é a segurança oferecida. “São dois tipos de segurança: para a saúde do operador e para o próprio processo, resultando num produto sem risco de contaminação”, explica. 

Esta solução, segundo Ranieri, é mais adequada a indústrias que manipulam altos volumes e têm maior capacidade de investimento. Para as de menor porte, a Rankine está demonstrando em seu estande um Manipulador a Vácuo projetado para elevação e manuseio de cargas de até 60 quilos. 

O equipamento poupa os operadores do esforço físico, aumentando a produtividade e a segurança laboral da operação. 

Ranieri adianta que as expectativas nessa primeira participação são enormes. “É importante mostrar a ‘cara’ para o mercado e consolidar o trabalho da nossa empresa. Pré-agendamos algumas reuniões durante a feira e fizemos novos contatos já no primeiro dia”, comemora.

Sensores 

Os sensores são considerados os “olhos” de uma linha de produção automatizada. Eles detectam, monitoram e captam variáveis de forma autônoma, garantindo a precisão e segurança do processo. 

A Autonics do Brasil (Rua C-033) está apresentando na Plástico Brasil sua linha de sensores ultrassônicos cilíndricos da série UTR, que podem detectar e medir a distância de objetos emitindo e recebendo ondas sonoras de alta frequência e medindo o lapso de tempo entre eles.  

Eles oferecem rastreamento de temperatura, conversão de largura de detecção e outras funções para fornecer medições precisas.  

Para atender a Indústria 4.0, a empresa disponibiliza sua linha com tecnologia IO-Link. “O diferencial é que eles permitem detectar a vida útil dos componentes, auxiliando na manutenção preditiva”, diz Michel Rutkoski, supervisor Comercial Regional da Autonics 

Segundo ele, esta solução é acessível para empresas de todos os portes, e se posiciona de forma competitiva entre as grandes e médias marcas do mercado. 

Michel reforça que é importante para a marca participar da Plástico Brasil, uma vez que os sensores da empresa são adequados à extrusão e injeção, os dois processos de transformação mais utilizados no Brasil. 

“Nossa expectativa para esta edição é muito boa. Sempre que participamos de feiras da indústria do plástico conseguimos bons resultados”, confirma. 

Robôs 

Quem quiser encontrar soluções em robôs e vê-los em operação não pode deixar de passar no estande da Sepro Group (D-070).

A empresa está exibindo três robôs de 5 eixos desenhados para atender máquinas de moldagem por injeção de 80 toneladas até 900 toneladas. Um deles em demonstração é o Success 33 X de 5 eixos, que manipula três garras diferentes.  

Seus engates de troca rápida permitem alternar rapidamente de uma ferramenta para outra, fazendo com que os transformadores alternem a produção de forma otimizada e simples. 

Oscar da Silva, diretor de Vendas e Serviços Sulamérica, destaca que a solução minimiza dois dos maiores desafios da indústria hoje em dia: o tempo de setup e a falta de mão-de-obra especializada. 

Na avaliação do diretor do Sepro, os robôs apresentados pela empresa na feira são acessíveis a todas as empresas.  

“Eu não avalio o tamanho de uma empresa pela sua capacidade de investimento, mas sim pela visão do empresário. Claro que uma indústria menor tem que saber fazer as contas do retorno do investimento, mas não são valores proibitivos.” 

Outro processo em demonstração é a automação no qual dois robôs, acoplados a sistemas de visão e orientação, demonstram uma aplicação típica de sobre-injeção de insertos.  

O sistema é capaz de diferenciar três insertos diferentes, selecionar o conjunto de insertos e apresentá-los ao robô Success de 5 eixos, que os coloca em um simulador de molde enquanto remove o que seria a peça sobre-injetada acabada. 

A Plástico Brasil está repleta de soluções inovadoras para melhorar a produtividade e reduzir o custo dos transformadores. Venha conhecer estas e outras fazendo seu credenciamento online e gratuito aqui. 

Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico – 4ª edição – 2025 

24 a 28 de março – segunda a sexta-feira  
Das 10h às 19h  
São Paulo Expo – Rod. dos Imigrantes, S/N – KM 1.5 – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900  
Iniciativa: ABIMAQ e ABIPLAST  
Organização: Informa Markets Latam  
Instagram: @feiraplasticobrasil  
Site oficial: www.plasticobrasil.com.br  

Cobertura oficial aqui, no Mundo do Plástico.