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3 pontos de atenção para pequenas indústrias que miram a transformação digital

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Andar por caminhos tecnológicos é uma alternativa promissora para pequenas indústrias, mas alguns critérios devem ser pautados

Cada vez mais, a tecnologia desponta como um vetor de oportunidades e competitividade para a indústria brasileira, oferecendo inúmeras aberturas para a melhoria de processos. Recentemente, ao compartilhar o Plano de Retomada da Indústria com o governo federal, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) deixou claro que a transformação digital é uma das diretrizes a serem debatidas para o crescimento e a competitividade do setor no país.

Para gestores que desejam manter uma postura de evolução, a fim de acompanhar o que há de mais promissor em termos digitais, é sempre recomendável acompanhar o mercado. No caso de um ERP, enquanto um software de gestão empresarial, simboliza a aplicabilidade da tecnologia no fluxo operacional e estratégico, automatizando etapas, reorganizando procedimentos, criando relatórios e trazendo muito mais efetividade à esfera administrativa.

Entretanto, se contextualizarmos essa missão para a realidade de pequenas indústrias, algumas circunstâncias tendem a deixar a análise um pouco mais sensível, na medida em que existem estigmas sobre o investimento, o grau de maturidade para abraçar essa transição ao digital, assim como outros quesitos que influenciam lideranças na hora de optar por digitalizar ou não seus processos.

1. Priorize sistemas especializados

Por mais básico que possa parecer, é fundamental destacar a importância de se escolher sistemas feitos para a área de indústrias e a complexidade envolvida em um processo de transformação. Na prática, isso significa ter uma solução desenvolvida por especialistas no segmento industrial, com funcionalidades dedicadas a atender demandas exclusivas da área.

Um ERP generalista, por exemplo, busca suprir uma ampla necessidade de setores e por isso, costuma apresentar recursos engessados, além de ter um baixo poder de adaptação à realidade de cada cliente através de parametrizações. Afinal, sua linha de atuação visa a abrangência em detrimento da personalização.

A performance técnica da ferramenta faz enorme diferença para que o sistema corresponda às expectativas depositadas em sua implantação. Logo, no momento de firmar um vínculo para a adesão, é bastante preferível que detalhes como esse sejam levados em conta.

A opção de sistemas em nuvem também é recomendada, sobretudo se a empresa estiver em uma localização que recebe sinal estável de internet. Assim, fica dispensada a necessidade de investir em infraestrutura, como aquisição de servidores e equipe de TI para manutenções ou segurança. Isso deixa o projeto mais acessível e viável do ponto de vista do orçamento e da dedicação.

Existem várias empresas que oferecem soluções avançadas e seguras disponibilizadas em um modelo de assinatura pelo serviço. Além disso, nessa modalidade de hospedagem, o gestor pode contar sempre com informação atualizada onde estiver.

2. Métodos flexíveis facilitam implantação

 No cenário de um gestor de indústria da atualidade, flexibilidade e custo-benefício são palavras que devem sobressair na proposta de um software, como um ERP Industrial.

Para otimizar o tempo e também o orçamento do projeto, é importante priorizar soluções que possuam implantação remota e com treinamentos bem estruturados em plataformas EAD. Assim, os envolvidos podem aproveitar os momentos mais convenientes para aprender os tópicos essenciais do novo sistema e aproveitar os momentos de atendimento do especialista para tratar os assuntos mais avançados ou relevantes do seu caso em agendas marcadas conforme a disponibilidade de todos.

Com métodos flexíveis de implantação, utilizando de uma interface intuitiva e que auxilie os profissionais nas rotinas de fabricação e outros controles que marcam o cotidiano de pequenas indústrias, é plausível estimar uma melhor faixa de tempo para a adaptação e a consolidação da plataforma com as equipes envolvidas.

Claro, variáveis sempre devem ser consideradas. Não por acaso, mesmo com cronogramas estabelecidos, o nível de maturidade do negócio e envolvimento da liderança para receber essa novidade também entram na equação. 

3. Treinamentos refletem uma boa gestão

 Tão importante quanto selecionar um ERP Industrial de alta performance e reconhecimento, é poder acompanhar seu funcionamento e ter autonomia para explorar seu potencial. Nesse sentido, o apoio de treinamentos e reuniões estratégicas surge como uma ótima oportunidade para que o usuário reconheça recursos e fatores determinantes para uma boa gestão industrial, com incidência sobre toda a cadeia operacional, o que inclui áreas de estoque, financeiro, entre outras.

Seja para tirar dúvidas ou alinhar informações, o atendimento especializado é essencial para que o projeto tenha um embasamento técnico inquestionável, sem eximir a indústria de assumir seu protagonismo e realizar as devidas parametrizações. Por um melhor custo-benefício, o acompanhamento personalizado, bem como atividades de aprendizado – podendo até serem feitas em EAD, em horários oportunos – são elementos de extrema relevância.

Concluindo o artigo, ressalto que existem outras condições a serem analisadas para que a transformação digital seja bem-sucedida. Em síntese, esses três pontos simbolizam com fidelidade aspectos que, às vezes, correm o risco de acabar em segundo plano no momento da contratação de um ERP. Para pequenas indústrias, sem dúvidas, olhar para esses itens com a devida seriedade pode ser o diferencial para um processo de automatização realmente satisfatório, fazendo jus aos inúmeros benefícios proporcionados pela tecnologia.


*Rafael Netto é CEO da Nomus, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas para excelência na gestão de indústrias. Engenheiro de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

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