Quando o assunto são as máquinas injetoras, uma dica deve ser sempre lembrada: a necessidade de análise de alguns critérios importantes antes de escolher o modelo, pois são eles que vão facilitar a fabricação de produtos de qualidade, com o melhor rendimento e a maior produtividade possível.

A força de fechamento e a capacidade de injeção são os principais fatores a serem avaliados pelos transformadores de plástico. Isso porque, de acordo com Jerônymo Lopes, engenheiro da Automata do Brasil,  “as injetoras são  formadas por dois conjuntos: o do fechamento e o da injeção. O conjunto do fechamento é composto pelos subconjuntos fechamento e extração. Já o da injeção, é composto pela injeção e a unidade de injeção. O fechamento é responsável por receber a ferramenta de moldagem por injeção, comumente chamada de molde. Já o extrator é responsável por executar a expulsão da peça para fora do molde após o processo de injeção. Ainda existem alguns subconjuntos no conjunto do fechamento, denominados extratores pneumáticos, machos hidráulicos e pneumáticos, além de outros que auxiliam em alguns processos de moldagem que exigem recursos específicos”, resume.

Lopes explica, ainda, que “ao longo do tempo, a contaminação do óleo, os desgastes mecânicos, o conjunto do fechamento fora de paralelo, o desnivelamento da máquina, o desgaste do conjunto cilindro e rosca, assim como problemas de ordem eletrônica, costumam ser os principais vilões para a má performance das máquinas injetoras, ocasionando a queda da produtividade da indústria.

Outros fatores para considerar na compra de uma injetora

Um bom pré e pós-venda do fabricante também é essencial para a escolha correta de uma injetora, pois é preciso que as especificações do equipamento atendam às necessidades dos transformadores, evitando, assim, que ele seja sub ou superdimensionado para o espaço em questão.

Além disso, trata-se de um investimento expressivo, que deve dar retorno quase que imediatamente após a compra. Portanto, não se deve levar em consideração somente o preço, mas, também, o suporte prestado pela empresa fabricante, assim como a qualidade e a tecnologia empregadas na máquina: às vezes, vale mais a pena investir um pouco mais para ter um retorno maior.

A economia energética também está entre os fatores que precisam ser levados em consideração na hora da aquisição das injetoras. No caso de uma máquina elétrica, a grande redução do consumo de energia, entre 60% e 85% em relação às versões hidráulicas ou híbridas, e o baixíssimo índice de manutenção, aliado a uma alta precisão, são os fatores que mais influenciam positivamente.

Precisão, repetibilidade, velocidade de injeção, baixa manutenção e custo operacional complementam os critérios a serem avaliados, pois auxiliam na escolha do fornecedor e também implicam na qualidade da peça produzida.

Por fim, outro aspecto importante é a facilidade de operação e de manutenção da máquina injetora, levando em conta a extração de relatórios e um controle de operação minucioso, além de sistemas operacionais de fácil entendimento para quem opera o equipamento.

Atualmente, as injetoras tendem a ser ecologicamente mais corretas. Um fabricante de ponta, portanto, deve se preocupar com a redução no consumo energético, no nível de ruído e na ampliação da capacidade de produção. “Trata-se de uma exigência do mercado, dos transformadores como um todo e, também, da própria sociedade, que busca uma economia mais sustentável”, finaliza o engenheiro.

Quais são os critérios adotados pela sua empresa na hora de adquirir máquinas injetoras? Compartilhe conosco suas experiências no campo de  comentários abaixo e até a próxima!