“Mulheres que Transformam”. Como o nome diz, o evento promovido pela Revista Plástico Sul quer cada vez mais conectar mulheres das empresas, em especial da indústria, e compartilhar suas experiências, oportunidades e desafios.
A edição realizada em 3 de outubro trouxe temas relevantes, como liderança feminina, gestão e ESG, entre muitos outros.
A penúltima palestra da programação tratou justamente deste tema: “Futuro verde: sustentabilidade nas próximas gerações e o impacto da inclusão social no amanhã”.
Mediadora do painel, Aline Assmann, coordenadora de Comunicação da Plastiweber e gestora da iniciativa Naturecycle, chamou a atenção para a urgência de se pensar em um futuro sustentável: “São as atitudes de agora que vão fazer a transformação necessária”.
Para ela, conscientização e educação são a chave para alcançar essa transformação. “Muito já foi feito, mas ainda há muito por fazer”.
Inclusão e os desafios da sustentabilidade
Bruna Christmann, executiva de Venda Nacional do Grupo Recicla a codiretora de Relações Institucionais do Rotaract Club, apontou que os desafios da sustentabilidade são grandes, mas é possível perceber que as novas gerações já demonstram um amadurecimento sobre o tema.
“Vemos muitos modelos de negócios focados em ESG e um bom volume de investimentos. A superação dos desafios passa pela união de todos para conseguir um impacto positivo, por meio da troca de experiências e conhecimento. Isso gera esperança.”
Com foco no Social da sigla ESG, Felipe Andreolla, gerente de Operações do SENAI-RS, destacou o papel da educação e do aprendizado constante para “alimentar” o futuro.
Ele apresentou os primeiros resultados da turma piloto do curso “Inclusão Integral” criado pelo SENAI-RS e que, em breve, deve se estender o ano todo. “O que a gente nota é que muitas empresas não estão preparadas para a verdadeira inclusão, só estão preocupadas em cumprir as cotas”.
A mediadora Aline completou: “Não tem como falar de sustentabilidade sem o compromisso social das empresas”.
Dinâmica
Para ilustrar o quanto essa questão é crucial, Andreolla desenvolveu durante o painel uma dinâmica, na qual uma pessoa da plateia foi desafiada a fazer um desenho com os olhos vendados. O objetivo comprovou a insegurança de alguém tomado por alguma deficiência, seja por questões de idade, doença ou acidente.
“Leis e regras pavimentam o futuro, mas nós, hoje, é que construímos o futuro com atenção aos detalhes”, concluiu Andreolla.
Em suas considerações finais, Bruna indicou que há muitas maneiras de fazer a diferença, mas a principal é no dia a dia, pois só assim será possível construir um futuro mais sustentável.
Para fechar o painel, Aline lembrou que a diferença está nas atitudes e que é preciso coragem para adotá-las.
Mulheres na Plástico Brasil 2025
Ao final do painel, a publisher da Plástico Sul e coordenadora de conteúdo do evento, Melina Gonçalves, abriu espaço para a participação virtual de Yeda Monteiro, gerente da Plástico Brasil.
A novidade anunciada pela executiva é que haverá uma edição extra do evento “Mulheres que Transformam” durante a feira, marcada para 24 a 28 de março de 2025, em São Paulo.
“Yeda nos trouxe este desafio e nós aceitamos. É um desafio de todas nós que estamos aqui hoje”, agradeceu Melina.
O evento “Mulheres que Transformam: a liderança feminina na indústria e sua importância na economia circular e ESG” é uma realização da Revista Plástico Sul e contou com apoio especial de ABIPLAST, ABIEF, SIMPLÁS E SINPLAST-RS.
A íntegra do evento pode ser assistida no canal Plástico Sul TV do YouTube.
Como sua indústria lida com a inclusão social de pessoas com deficiência? Conte aqui sua experiência a ajude a inspirar outras empresas.
E garanta sua participação na Plástico Brasil 2025!