Como já abordamos em outras oportunidades por aqui, a indústria do plástico vem adotando cada vez mais a impressão 3D para o desenvolvimento de moldes de injeção. Afinal, a tecnologia possibilita que as empresas reduzam o tempo do processo de prototipagem e aumentem sua vantagem competitiva por meio do desenvolvimento de moldes e ferramentas com custos reduzidos.

As cavidades de injeção impressas em 3D são utilizadas como protótipos funcionais para que as empresas possam desenvolver e realizar testes para validação dessas cavidades antes de usinarem os moldes finais e, com isso, economizarem tempo e custos, já que a usinagem de um molde é um processo caro e demorado. Além disso, fazer ajustes no molde usinado é trabalhoso e pode não apresentar resultados satisfatórios em termos de design das peças”, ressalta Anderson Soares, Territory Manager para Stratasys no Brasil.

Além disso, as empresas da indústria do plástico podem imprimir as cavidades mais de uma vez, fazendo os ajustes necessários, até chegar a validação final. É possível, inclusive, fazer a injeção de uma tiragem curta de peças no próprio material final usando o molde impresso (a quantidade de peças injetadas vai depender do tipo de material, ciclos e condições de temperatura e pressão as quais o molde será submetido). Não à toa, “as economias podem chegar a 80% na redução de tempo e 70% na redução de custos”, declara.

Qual o investimento mínimo necessário para trabalhar com impressão 3D?

De acordo com Soares, o investimento necessário para se trabalhar com impressoras 3D no desenvolvimento de moldes é de, aproximadamente, U$ 115 mil, valor médio de uma impressora de entrada para esse tipo de aplicação.

A impressão 3D pode ser utilizada em todos os portes de empresas?

“Sim, se a empresa tiver alta demanda para o desenvolvimento de produtos que são produzidos através injeção ou se for uma fabricante de moldes/cavidades (a ferramenta) e tiver alta demanda para customização.”