Como você já viu aqui no Mundo do Plástico, a Plástico Brasil 2025 reforçou a presença de fornecedores de resinas e matérias-primas na feira. Com isso, aumentou também a oferta de soluções sustentáveis para os transformadores de plástico. 

Uma das empresas cuja participação foi viabilizada por essa ampliação é a Plastiweber, do Rio Grande do Sul, que participa pela primeira vez com estande próprio. 

Resinas PCR

A empresa fabrica dois tipos de resinas produzidas a partir de resíduos plásticos reciclados pós-consumo (PCR), que ainda contam com rastreabilidade garantida pelo sistema Recicla Brasil. São elas: 

  • Polietileno de Baixa Densidade Linear (PELBD): para embalagens flexíveis, filmes stretch, sacarias tubos e chapas; e
  • Polietileno de Baixa Densidade (PEBD): filmes termoencolhíveis, embalagens impressas e shrink

Lucas Pellenz, diretor de Novos Negócios da Plastiweber, conta que a empresa, com 27 anos de mercado, tem como carro-chefe a fabricação de filmes flexíveis, mas desde o início da operação já fornecia esse tipo de resina.  

Nos últimos anos, porém, a produção de resinas PCR cresceu e hoje alcança 1,2 mil toneladas por mês. Para isso, a empresa conta com fornecedores de material reciclado como cooperativas de catadores e agregadores (que concentram material vindo de outros estados). 

“Hoje nós não temos problema de abastecimento, porque contamos com uma cadeia muito robusta. Mas para alcançar as 20 mil toneladas/ano que planejamos para 2030, vamos ter que fazer um bom estudo dessa cadeia”, adianta Pellenz. 

Para o executivo, quando se fala em plástico pós-consumo é preciso lembrar de que se trata de uma cadeia ainda informal e desestruturada. 

A Plastiweber minimiza esse obstáculo valorizando essa cadeia. Primeiro, com uma rígida avaliação de novos fornecedores para se certificar de que eles cumprem todas as normas legais, trabalhistas e de segurança. 

“Além disso, a gente paga um preço um pouco mais elevado pelos resíduos plásticos, que é uma forma de colaborar com esses fornecedores.” 

Pellenz afirma que o movimento no estande e a procura pelas resinas recicladas da Plastiweber têm sido muito grandes durante a Plástico Brasil. 

“Em breve, deve estar saindo a nova legislação que exige uma certa proporção de plástico reciclado nas embalagens. Acredito que isso vai aumentar muito a procura por resinas PCR”, diz.

Opção biodegradável 

A Eco Ventures veio para sua segunda participação na Plástico Brasil com um estande maior. A expansão reflete o crescimento de seu principal produto, o Go Green P-Life, um pó degradante à base de ácido graxo, proveniente do óleo de coco da palmeira, que transforma os polímeros (Polietileno, Polipropileno, PET, poliestireno e outros) em produtos oxi-biodegradáveis. 

O P-Life tem certificações que comprovam que sua adição não interfere nas propriedades da resina, como resistência, transparência, selagem, permeabilidade e impressão.  

Segundo Bruna Folster, vice-presidente executiva da empresa, de dois anos para cá aumentou não só a quantidade de aplicações nas quais é possível adotar o P-Life, que hoje se ramifica em 26 fórmulas diferentes, como também há estudos que comprovam a degradação dos polímeros aditivados em uma variedade maior de ambientes. 

“Além disso, eu vejo que o mercado evoluiu, ficou mais inteligente, e vem buscando soluções sustentáveis, o que diversificou a aplicação do nosso produto”, conta Bruna.  

Hoje, é possível encontrar o P-Life desde embalagens de cosméticos até descartáveis, e também na indústria têxtil. 

Inclusive, o principal lançamento da Eco Ventures na Plástico Brasil é voltado para esse segmento. Trata-se de uma fórmula desenvolvida pela empresa durante quase dois anos para aplicação em fibras têxteis. 

Bruna comemora o movimento constante no estande desde o primeiro dia, e ainda elogia a organização da feira. 

A empresa reforça seu posicionamento sustentável trazendo para o evento, mais uma vez, um estande 100% sustentável. Hoje, a Eco Ventures detém a categoria Ouro do Projeto Better Stands da Informa Markets. 

Mais fornecedores de matéria-prima

Listamos a seguir alguns fornecedores de resinas, aditivos, masterbatches e compostos. Confira a lista de expositores completa.

  • Tiken (A070)
  • Piramidal (A088)
  • activas (A100)
  • LyondellBasell (B100)
  • Karina (C070)
  • ExxonMobil Química (D130)
  • Petrocuyo (D120)
  • Termocolor (B130)
  • Gerdau Graphene (D174)
  • Polibalbino (E098)
  • APTA Resinas (E140)
  • ERT Bioplásticos (E180)
  • Unipar (E184)
  • Krisoll (F130)
  • Advanced Polymers (F160)
  • Conecta Resinas (F170)

Venha conhecer estas e outras soluções sustentáveis para sua indústria na Plástico Brasil 2025. O credenciamento online e gratuito continua aberto. 

Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico – 4ª edição – 2025 

24 a 28 de março – segunda a sexta-feira  
Das 10h às 19h  
São Paulo Expo – Rod. dos Imigrantes, S/N – KM 1.5 – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900  
Iniciativa: ABIMAQ e ABIPLAST  
Organização: Informa Markets Latam  
Instagram: @feiraplasticobrasil  
Site oficial: www.plasticobrasil.com.br  

Cobertura oficial aqui, no Mundo do Plástico.