O consumo de energia elétrica industrial no Brasil foi de 169.574 GWh em 2015, segundo dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A tarifa média de consumo de energia elétrica industrial, consolidada com base em dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), para 64 distribuidoras, referentes às 27 unidades da federação, é de R$ 329/MWh, com variações de até 63% entre os Estados, resultando em diferentes custos de produção, distribuição e transmissão, além do peso dos encargos setoriais e dos tributos. Tudo isso reflete diretamente na indústria do plástico, que tem alto gasto energético.
Mantendo a busca por boas iniciativas, setor tem procurado consumir energia mais limpa
Apelos pela sustentabilidade provocam reações favoráveis na indústria da transformação do plástico. O setor já se tornou, por exemplo, um dos mercados recicladores mais importantes do mundo e, mantendo a busca por boas iniciativas, tem procurado consumir energia mais limpa e seguir caminhos que levem ao modelo de eficiência energética, algo que traz um impacto positivo à conta de luz e também ao meio ambiente, um fator positivo à imagem da empresa.
Há uma série de ações que permite atingir esse objetivo. Pode-se, por exemplo, adotar algumas medidas consideradas mais simples, como utilizar lâmpadas econômicas e fazer um trabalho direto com os funcionários, para que desliguem os interruptores e o ar-condicionado. Embora não tão complexas, tais ações têm grande impacto.
Trocar equipamentos antigos por outros mais modernos, assim como fazer a manutenção adequada das máquinas, também são medidas que podem trazer grande benefício ambiental.
Newton Zanetti, diretor da Pavan Zanetti explica que algumas medidas são importantes para o resultado no consumo sustentável de energia. “Como os equipamentos industriais em geral usam elementos hidráulicos para movimentação, busca-se a redução desse volume por meio da transformação desses elementos movidos a cilindros hidráulicos e válvulas em movimentos por servo motores, muito mais limpos e mais econômicos”, conclui o executivo.