A manutenção preventiva de extrusoras e injetoras é a melhor maneira de aumentar a durabilidade das peças desgastáveis do equipamento. Afinal, isso aumenta sua vida útil e, assim,  mantém a linha de produção operando com qualidade e segurança.

A manutenção preventiva permite que as máquinas realizem o processo de extrusão de forma eficiente. Com isso, o processo segue sendo realizado da mesma maneira de quando o equipamento foi adquirido, reduzindo o risco de paradas inesperadas. Como resultado, a manutenção preventiva tem um custo muito menor do que o necessário para trocar peças quebradas.

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Problemas que a manutenção preventiva pode evitar

“A manutenção preventiva vai evitar paradas inesperadas que atrapalham toda a programação da produção, aumentando custos e prejudicando os clientes, deixando-os insatisfeitos”, explica Alexandre Farhan, Diretor Técnico da Escola LF.

De acordo com o especialista, a parada na produção em momentos inesperados costuma trazer grandes prejuízos para a empresa. Muitas vezes, inclusive, ocasionando multas caríssimas devido à contratos que não podem ser cumpridos por causa da quebra da máquina, do molde ou de algum equipamento que complementa uma determinada célula de trabalho, por exemplo.

“Além disso, o tempo que essa máquina vai ficar parada, muitas vezes, depende de um técnico terceirizado que nem sempre estará disponível. Um serviço caríssimo e que, a cada dia que passa, fica mais escasso. Outro problema são as peças da máquina, do molde ou de alguma ferramenta que não existem no estoque ou não estão disponíveis no mercado. Principalmente de máquinas chinesas, que não possuem assistência técnica no Brasil, havendo a necessidade de buscá-las no exterior ou confeccioná-las“, complementa.

Farhan explica que os dois casos levam à situações críticas decorrentes da falta de manutenção preventiva. Além disso, a redução dos lucros e a perda de dinheiro podem ser enormes.

Como fazer a manutenção preventiva

De forma geral, a manutenção preventiva deve seguir à risca as recomendações do fabricante, que ficam dispostas no manual da máquina. Inclusive, esse costuma ser um dos grandes erros ao fazer a manutenção, uma vez que as pessoas tendem a ignorar o manual.

Outro ponto importante aqui é que os treinamentos para operar as máquinas também sejam realizados com base nas recomendações do fabricante. E não de maneira informal, com um operador ensinando ao outro, como costuma ser bastante comum.

Uma boa dica para não deixar a manutenção preventiva de lado, é seguir os seguintes passos:

  1. Liste todos os equipamentos da fábrica.
  2. Prepare uma tabela em formado ISO A0 ( 1189 mm x 841 mm) e a divida em linhas e colunas. Na primeira coloca, liste todos os equipamentos e seus sub-itens, como desgastes de roscas e troca de óleo do redutor. Na segunda coluna, indique a frequência da atividade de manutenção, como lubrificação  ou alinhamento.
  3. Faça mais 52 colunas para que cada uma delas seja correspondente à uma semana do ano. Depois, com o manual do equipamento em mãos, faça um “X” nas semanas que o equipamento deve passar pela manutenção.

Frequência da manutenção preventiva

“A frequência da manutenção quem vai determinar é o fabricante da máquina ou do molde ou da ferramenta. Geralmente, é por horas trabalhadas e ela deve existir pelo menos 1 vez por ano, no mínimo, até mesmo para se fazer uma limpeza geral nas máquinas para mantê-las limpas e preservadas”, recomenda Farhan.

O especialista exemplifica que algumas empresas fazem a manutenção preventiva no final do ano, um dia antes das férias coletivas. Na ocasião, as máquinas são paradas para limpeza e um treinamento é realizado para os operadores. Com isso, a manutenção preventiva começa a fazer parte da cultura da empresa, além da reciclagem de conhecimento dos colaboradores.

Tenha em mente que a manutenção preventiva é um dos melhores e mais importantes investimentos que você pode fazer. Afinal, com ela, você evita paradas inesperadas, aumenta o tempo de vida útil das máquinas e consegue melhorar a lucratividade.

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