Quando falamos em eficiência energética na indústria do plástico, vale a pena ressaltar que não existe, necessariamente, um caminho exato a ser seguido. A implementação de mudanças pode variar segundo o tamanho, o foco e modelo de produção de uma empresa.

Apesar disso, alguns passos ajudam a tornar mais fácil a tarefa de reduzir o consumo de energia. Confira:

Eficiência energética em 4 passos

Diagnóstico

É o primeiro passo. O gestor deve fazer um levantamento da indústria para descobrir onde se gasta mais energia. “É como em um supermercado”|, ilustra André De Dominicis, consultor da Mitsidi Projetos. “Você vai pegando cada coisa em uma prateleira, mas só paga no fim. Por isso, é preciso ter um levantamento de quanto custa cada coisa.” O responsável pelo setor, assim, resumirá como e quanto cada departamento  gasta com energia.

Prioridades

Traçado o mapa da energia, o gestor precisa definir uma lista de prioridades, que serão divididas em três categorias: medidas de baixo, médio e alto custo. O faturamento da empresa é que definirá as ações posteriores. “Se tiver muito dinheiro, faz tudo – troca lâmpada, máquina, etc. Mas, se tiver menos, você vai priorizar o que é mais eficiente no custo-benefício”, sugere. Neste caso, entram em cena pequenas iniciativas, como ensinar funcionários a desligar lâmpadas ou diminuir a potência do ar-condicionado.

Investimento

Com o dinheiro economizado, é possível investir em mudanças estruturais. E aí novamente entra em cena o papel do gestor para escolher quais medidas serão efetivas. “O isolamento térmico costuma ser uma boa aposta para a indústria do plástico, porque se paga rápido e geralmente é negligenciado”, explica Dominicis. “Você vê o calor saindo, mas não o associa com desperdício de energia. E o plástico tem não só o aquecimento, mas o resfriamento também, por meio do chiller.”

Gestão

A etapa final é a parte da gestão propriamente dita: controlar a velocidade das modificações e, sobretudo, assegurar que a eficiência energética se torne intrínseca à cultura da empresa.

“É preciso ensinar isso a quem trabalha diretamente com as lâmpadas, com o ar-condicionado, que estão envolvidos no dia a dia da indústria”, detalha o consultor.

“Não se trata apenas de criar essa nova cultura, mas principalmente de mantê-la”. Dessa forma, se o trabalho for bem realizado, a empresa terá a segurança de que não desperdiçará energia, tornando-se mais competitiva por muitos anos.

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