A Plastics Industry Association (PLASTICS; Washington, DC) publicou a última edição de sua série Plastics Market Watch – Watching: Plastics Contribuies to Healthcare, com informações sobre o plástico na área da saúde. Reunimos aqui cinco fatos sobre isso, direto do material. Conheça a seguir alguns pontos fundamentais que o plástico desempenha no ecossistema da saúde, segundo a publicação!
Cinco fatos sobre plásticos na área da saúde
Ver para crer
75% dos adultos americanos usam plástico todos os dias para enxergar. Isso porque utilizam armações de óculos, lentes ou lentes de contato, geralmente feitas de plástico.
Blue wrap
Em diversos ambientes de assistência médica, desde cadeiras de dentistas a salas cirúrgicas, o “blue wrap” (material usado em ambientes esterilizados) é usado para proteger o equipamento. Por quê? O material feito à base de polipropileno combate a contaminação microbiana e resiste a líquidos. Essas são características essenciais para o setor, que precisa garantir a esterilização para proteger equipamentos e pacientes.
Plástico nos quadris
Uma das cirurgias mais comuns nos Estados Unidos e na Europa, a artroplastia (ou substituição) do quadril usava peças de metal há anos. Hoje, já estão disponíveis novos implantes de quadril feitos com plástico PEEK (polieteretherketone) reforçado com fibra de carbono. O material demonstrou resistência superior, suportando melhor o desgaste e apresentando compatibilidade com outras peças para imitar a articulação e a função do quadril humano.
Solução 99,99%
Aproximadamente 5% a 10% dos pacientes contraem infecções relacionadas aos hospitais nos Estados Unidos. Ou seja, há um risco potencial de prolongar a permanência no hospital, aumentando o custo e o desgaste. Para mudar esse quadro, plásticos estão sendo criados já com aditivos antimicrobianos que repelem ou matam bactérias. Os plásticos antimicrobianos da nova geração podem reduzir as bactérias em até 99,99%. Eles podem ter diversas aplicações, de cateteres até maçanetas de salas de hospitais.
Resíduos de saúde podem – e devem – ser reciclados
Cerca de 85% dos resíduos hospitalares não são infecciosos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Além disso, grande parte deles é reciclável. No entanto, a maioria desses materiais é tradicionalmente depositada em aterros ou queimada, e alguns transportadores relutam em usar alguns materiais médicos. Embora os esforços de redução de resíduos precisem ser equilibrados com a segurança do paciente e do fornecedor, existem esforços reais para melhorar o desvio de dispositivos médicos plásticos para aterros sanitários. Por exemplo, em 2017, as instalações da Cleveland Clinic relataram reciclar 33% de seus resíduos – 194 toneladas de plástico.