Para as cerca de 11 mil empresas da indústria nacional de transformação de plástico, entre tantas e modernas possibilidades de ações sustentáveis, uma das mais antigas continua demonstrando vital importância para o setor: a reciclagem. É por meio dela que o plástico ganha duas características imprescindíveis: não se tornar nocivo ao meio ambiente e maximizar o lucro de uma empresa.
A aposta na reciclagem do plástico não se tornou apenas algo irreversível. É, também, uma garantia de boas oportunidades. “Em termos de vantagens, são várias e significativas, tanto para a indústria, quanto, e principalmente, para a sociedade”, resume Zeca Martins, diretor-executivo do Simplás (Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho).
No último balanço do setor, encomendado em 2012 pela Plastivida à MaxiQuim, verificou-se que a indústria nacional recicla mecanicamente 21% do total dos plásticos pós-consumo no país. O Brasil, assim, está à frente de países como Reino Unido (20%), França (19%), Finlândia (18%) e Grécia (17,6%).
A importância dessa estatística, no entanto, é ainda maior quando se observa os detalhes. Cada vez mais o plástico reciclado, segundo o estudo, conta com maior valor agregado. Assim, ele ganha destinação a segmentos com maior exigência técnica e de qualidade, como a indústria automotiva e de construção civil, o que resulta em uma considerável ampliação de seu valor comercial.
Em 2012, quando a Plastivida realizou o balanço, o Brasil tinha reciclado 684 mil toneladas do total de 3,26 milhões de toneladas de plástico pós-consumo gerado. O setor possuía, ainda, 762 recicladoras – boa parte estava concentrada em São Paulo (39%) e na Região Sul (36%) –, com capacidade instalada de 1,7 milhões de toneladas, e empregava diretamente 18,7 mil pessoas. Mais impressionante ainda foi o faturamento gerado por esse negócio: R$ 2,5 bilhões.
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