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EPS Isopor®: da segurança alimentar à reciclabilidade

Article-EPS Isopor®: da segurança alimentar à reciclabilidade

EPS Isopor®: da segurança alimentar à reciclabilidade

Descubra as vantagens do EPS Isopor® para a indústria, suas características e aplicações.

O EPS Isopor® surgiu em 1949, na Alemanha. Sua composição química foi desenvolvida a partir de polímeros e de monômeros de estireno (um tipo de hidrocarboneto líquido fabricado do petróleo), que, quando misturados a gases, levaram à sua expansão e deram formato ao poliestireno.

De lá para cá, esse material foi utilizado para diversas finalidades, devido a sua versatilidade e possibilidades de aplicação. 

Como trabalhar com o EPS Isopor®

O EPS Isopor® pode ser utilizado na proteção, no acondicionamento ou na conservação de diversos materiais.

“Na termotécnica, trabalhamos com a linha de agrobusiness da Colheita, com embalagens para frutas, legumes e verduras; linha iPack de embalagens para eletrodomésticos e eletrônicos; e linha Cold Chain, com embalagens para o segmento fármaco e em peças para a construção civil”, destaca o presidente da Termotécnica, Albano Schimidt.

Porém, Leda Coltro, pesquisadora do Centro de Tecnologia de Embalagem do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), destaca outra utilização: como embalagem rígida.

“O EPS tem inúmeras aplicações, tais como chapas para termoformação de bandejas e berços, copos para bebidas quentes ou sopas preparadas na própria embalagem, peças injetadas para acolchoamento de produtos frágeis, caixas de isolamento térmico de produtos resfriados ou congelados”, comenta a especialista.

As vantagens do EPS Isopor®

O EPS Isopor® proporciona isolamento térmico e acústico e proteção contra impactos. Além disso, também é mais leve do que outros materiais, diminuindo o valor do frete em transportes. Outra característica importante é a prevenção de mofo e umidade, mantendo a temperatura de alimentos e bebidas.

Além dessas características, é um plástico 100% reciclável. Ou seja, que pode voltar a ser EPS ou se transformar em outros materiais. Molduras, rodapés, perfis para construção civil, solados plásticos para calçados, etc., são algumas das opções de produção com EPS reciclado na matéria prima.

O EPS Isopor® é de fácil fabricação, baixo custo e apresenta alta resistência à tração, além de barreira moderada a vapor d’água e gases. 

Potencial de reciclabilidade

O EPS é reciclado como poliestireno (PS), uma vez que é basicamente PS com estrutura celular. O desafio para sua reciclagem é o volume em relação ao peso, que dificulta a coleta.

Cabe destacar que cerca de 80% do EPS reciclado é utilizado na construção civil. As aplicações principais são em lajes, telhas isolantes, lajotas, rodapés e decks de piscinas. Outros usos incluem a indústria de caçados, de móveis e utilidades domésticas, por exemplo.

EPS na Segurança alimentar

Quando se trata de segurança alimentar, todo material deve atender às normas específicas do setor. O EPS deve ser fabricado de modo que, em condições normais, não seja fonte de contaminação aos alimentos. O material também não pode ocasionar modificações inaceitáveis na composição dos alimentos ou em suas características sensoriais.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem regulamentos específicos para os materiais usados em contato com alimentos. Com isso, a agência fornece um guia obrigatório a ser seguido.

Os materiais plásticos, incluindo o EPS Isopor®, devem cumprir as exigências das resoluções EDC número 56, de 16 de novembro de 2012, e RDC número 17, de 17 de março de 2008, que apresentam as listas positivas de monômeros, resinas e aditivos.

Na lista positiva, são descritas substâncias que podem ser usadas na composição de um material que terá contato com alimentos. Ou seja, o fabricante precisa confirmar se as formulações estão de acordo com o descrito nas listas presentes nessas resoluções.

Na RDC de número 56/2012, é possível encontrar o monômero de estireno e ele não apresenta restrições. Porém, é necessário confirmar se os aditivos incorporados à resina de PS estão listados na RDC 17, e se há restrições para eles.

Muitas vezes, ao fazer a avaliação de formulação, é possível identificar substâncias com limites. Estas devem ser confirmadas por meio de análise de laboratório. Esses ensaios são chamados de migração específica e as diretrizes para execução estão definidas na Resolução RDC número 51, de 26 de novembro de 2010.

Todo esse processo é obrigatório e necessário para garantir a segurança do EPS quando utilizado para acondicionar alimentos.

Você já conhecia essas características e benefícios do EPS Isopor®? Ficou com alguma dúvida? Escreva pra gente pelos comentários e até a próxima!

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