Cada vez mais a atenção aos pequenos detalhes ganha espaço e relevância durante a produção. Determinadas escolhas, por menos relevantes que pareçam certos detalhes, são decisivas para garantir a saúde financeira de uma indústria. Qualquer gasto extra evitado é muito importante, pois além de poder ser revertido em investimento, pode gerar maximização dos lucros.

Por isso, é importante que na indústria de transformação dos plásticos, alguns detalhes não passem despercebidos. É o caso, por exemplo, do momento da troca da ferramentaria.

A escolha de um fornecedor correto evita desperdício de tempo e dinheiro. E facilita, ainda, os processos e a potencialização da qualidade dos serviços.

A escolha de um bom fornecedor traz alguns segredos importantes, que são esquemáticos e fáceis de serem seguidos

Embora não seja comumente debatida, a escolha de um bom fornecedor tem segredos importantes, que são fáceis de serem seguidos. Gelson Oliveira, vice-presidente do Simplás (Sindicato das Indústrias de Materiais Plástico do Nordeste Gaúcho), explica que essa definição tem uma espécie de ritual, importante para evitar erros. Primeiro, a cotação da ferramentaria com pelo menos três opções. Na sequência a solicitação de moldes e por fim, o caderno de encargos.

“Normalmente, após três orçamentos, o transformador solicita à possível ferramentaria vencedora uma relação de moldes similares e já produzidos”, orienta Oliveira. “Também verifica a qualidade dos aços utilizados nos orçamentos, e apresenta seu caderno de encargos, para posterior assistência técnica.”

Em meio a esse processo, contudo, é preciso estar atento a uma série de atributos de qualidade antes da definição do fornecedor, como “o número de ciclos, a matéria-prima a ser utilizada nas cavidades, os sistemas de refrigeração e de saída de gases, a qualidade da câmara quente e um bom try-out executado por um técnico habituado a esta função”.

E, por fim, como em qualquer indústria, o transformador de plástico precisa buscar um componente imprescindível na ferramentaria. “O fundamental é um projeto com técnicas inovadoras”, resume Oliveira.