Hoje, os recursos das indústrias estão, de forma geral, bastante homogeneizados. A mesma tecnologia, metodologia e processos produtivos podem estar presentes em diferentes empresas, inclusive no setor do plástico. E neste cenário, o que realmente ajuda a gerar diferenciais competitivos é o capital humano. Este conceito surgiu na década de 1950 e foi pensado por Theodore W. Shultz, vencedor do prêmio Nobel de Economia. Resumidamente, trata-se do conhecimento dos funcionários e da sua capacidade de desenvolver certas atividades e de realizar o trabalho de modo a produzir valor econômico e inovação para a empresa.
Como liderar o capital humano na indústria do plástico?
Liderar ou fazer a gestão do capital humano faz com que as empresas retenham seus talentos, e eles permaneçam produtivos e satisfeitos. Portanto, acompanhar o desempenho de seus funcionários, evidenciando sua evolução, é fundamental para garantir a sua motivação. Isso possibilita que, a partir de uma análise das potencialidades de cada colaborador, diagnósticos sejam desenvolvidos, indicando problemas de produtividade para uma consequente busca por soluções.
Além disso, uma boa gestão do capital humano deve contar com canais de comunicação abertos e sessões frequentes de feedback, aproximando líderes e liderados, gerando empatia e favorecendo a boa produtividade das equipes.
Segundo um levantamento da Vaipe – plataforma de pesquisa de clima e engajamento de colaboradores -, quase 15% dos funcionários ouvidos dizem não se sentir confortáveis para conversar com seus gestores. Eles apontam a falta de abertura e flexibilidade do chefe como pontos negativos para o diálogo.
“Uma das práticas que observamos entre as empresas Vaipe com melhores resultados de relacionamento é o Feedback 1:1. Essa metodologia consiste em um diálogo, pelo menos uma vez ao mês, entre o líder e o liderado. A conversa passa por diversos pontos como: rotina, relacionamento com membros de equipe, engajamento, objetivos e, claro, a escuta de pontos relevantes que o colaborador tem a compartilhar”, explica Dri Barbosa, CEO e Fundadora da Vaipe.
Ter canais de comunicação interna, como murais e intranet, também pode ajudar a manter a equipe bem informada e alinhada com os mesmos objetivos da empresa, evitando o boato organizacional que pode ser extremamente nocivo para o clima entre os funcionários e a motivação e produtividade.
Liderar eficientemente o capital humano deve passar, também, por otimizar tarefas como:
- Recrutamento;
- Seleção;
- Treinamento;
- Desenvolvimento da cultura da organização;
- Comunicação interna;
- Avaliação de desempenho;
- Coaching;
- Elaboração de planos de carreira;
- Gestão por competências;
- Gestão de salário e benefícios;
- Alinhamento de objetivos organizacionais aos objetivos profissionais do funcionário;
- Integração organizacional (processo de onboarding);
- Desenvolvimento de lideranças.
Todas essas ações estratégicas atuam na produtividade, no engajamento e na motivação das equipes. E, apesar de ser um valor intangível, a gestão do capital humano traz resultados bastante palpáveis para as empresas. Para se ter ideia, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Warwick, do Reino Unido, a felicidade e a motivação tornam os colaboradores cerca de 12% mais produtivos.
Em um momento no qual a indústria do plástico está trabalhando para retomar o seu crescimento em um cenário de pós-crise, resultados desse tipo podem fazer toda a diferença para garantir a sustentabilidade e a competitividade de qualquer negócio.
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