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Inovação em plásticos e o papel da Pesquisa e Desenvolvimento

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Com foco na circularidade e sustentabilidade, a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) idealizada por empresas e universidades é a grande mediadora de inovação em plásticos

Atender às demandas da sociedade, mas sem comprometer o meio ambiente, tem sido motivo de muitas discussões na área de pesquisa e desenvolvimento do ambiente corporativo e acadêmico.

A sociedade moderna exige de empresas, de universidades e de centros de pesquisa a constante busca pela inovação em plásticos. Cabe a eles repensar o uso do plástico na missão de reduzir o seu impacto ao meio ambiente.

Assim, a redução do impacto do plástico ao meio ambiente depende cada vez mais dos avanços da área de P&D, considerada a chave para resolver os problemas relacionados ao plástico.

Inovação em plásticos no centro das atenções

O mundo vive um momento de uma crescente conscientização de consumidores sobre diversos aspectos.

Assim, é comum existir o entendimento de que o sucesso da pesquisa e desenvolvimento está atrelado ao atendimento de necessidades e desejos do mercado.

Ainda há o entendimento que o plástico é indispensável à sociedade atual, contudo é inegável a clara necessidade de endereçar a questão da circularidade bem como diminuir as emissões de CO2.

Neste contexto, Marcelo Cantu, Diretor de Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação da Dow para o negócio de Plásticos e Embalagens na América Latina, explica que a inovação sustentável se mostra mais fundamental do que nunca, estando no centro das atenções.

É necessário que a P&D esteja presente em toda a cadeia de produção, para a transição de uma economia linear para circular. Inovar na indústria plástica hoje significa desenvolver produtos que atendam à demanda de sustentabilidade (redução na quantidade de material utilizado, design para reciclabilidade), sem perder a qualidade e desempenho dos materiais”, diz.

O plástico é necessário, mas ele precisa ser sustentável!

O plástico continua sendo uma das matérias-primas mais importantes para diversos segmentos industriais, desde bens de consumo até infraestrutura, isso se deve a sua grande versatilidade e características inerentes ao material.

Porém, assim como qualquer outro material produzido no sistema de economia linear onde basicamente acontece a produção, uso e descarte, os resíduos da indústria do plástico têm o seu final de ciclo de vida em aterros e muitas vezes em oceanos.

Assim, para que o setor consiga fazer a transição de uma economia linear para uma economia circular, é necessário muito investimento em pesquisa e desenvolvimento.

Precisamos de um trabalho realizado de forma sistêmica com objetivo de encontrar as melhores soluções em todo o processo da cadeia de valor para que, de fato, o ciclo do plástico, ou de qualquer outro material possa ser fechado”, complementa Marcelo Cantu.

Dentro de um problema, uma grande oportunidade

Como já citado anteriormente, a má gestão do plástico é ainda um grande problema da sociedade atual.

Um terço de todos os resíduos urbanos gerados na América Latina ainda acaba em aterros sanitários ou no ambiente e apenas 10% de tudo o que é coletado são reaproveitados por meio da reciclagem ou de outras técnicas de recuperação de materiais, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Diante disso, esse é um ecossistema que ainda carece de infraestrutura de descarte correta, além do desconhecimento da população sobre como descartar adequadamente materiais recicláveis e não recicláveis.

Anualmente, são geradas 17 milhões de toneladas de resíduos plásticos em nossa região, representando 7% do total de resíduos plásticos gerados no mundo. “Isso mostra o tamanho do problema, mas igualmente o tamanho da oportunidade para as áreas de pesquisa e desenvolvimento das empresas e universidades”, cita Cantu.

O diretor de P&D e Inovação indica estimativas que mostram que mais de 4 milhões de pessoas trabalham como catadores em estruturas formais ou informais em toda a região.

Para a maioria dessas pessoas, sua renda familiar depende totalmente da gestão de resíduos e da nossa capacidade de tornar o desperdício um produto valioso”, complementa.

Dessa forma, uma transição completa para uma Economia Circular, com foco na pesquisa e desenvolvimento em reciclagem, poderia potencialmente desbloquear 4,5 trilhões de dólares em todo o mundo e grande parte desse potencial está na América Latina.

Pesquisa e Desenvolvimento em torno da indústria de plásticos é o melhor caminho para inovar em materiais, produtos, processos e tecnologia que agregam na economia, produtividade e sustentabilidade.

Gostou deste conteúdo? Então aproveite e veja quais são as melhores práticas no controle de qualidade de polímeros.

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