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Veja como unir impressoras 3D e injetoras no setor do plástico

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Como já dissemos em outras oportunidades por aqui, a manufatura aditiva, também conhecida como impressão 3D, vem conquistando um espaço crescente no mercado industrial. O termo aditivo é proveniente do processo de produzir (imprimir) itens por meio da adição de materiais em camadas, isso é, de imprimir objetos a partir da deposição de variados materiais em camadas, ao invés de fazer uso de processos tradicionais de forjamento, estampagem, fundição, torneamento e soldagem. Não à toa, já existem atualmente diversas impressoras 3D que podem entregar peças impressas em diferentes tipos de materiais, com acabamentos e características visuais distintos.

“Temos clientes que fazem a impressão de suas ferramentas por meio desse processo, criam catálogos e imprimem as peças. E se percebem que o mercado respondeu positivamente a determinado produto, eles, então, os colocam em produção”, ressalta Luiz Gonçalves, engenheiro de aplicações da SKA.

Esse exemplo evidencia um dos benefícios mais importantes da impressão 3D, que é a redução dos custos produtivos, já que dá a possibilidade de determinado item ser visto, estudado e, posteriormente, colocado em produção e disponibilizado no mercado.

Gonçalves complementa dizendo que “basicamente, a vantagem principal é dar uma experiência para o usuário antes mesmo de o produto ter sido criado. Imagine vender um celular sem ele existir e produzi-lo sem gastar nada com ferramental?”, indaga.

A combinação das impressoras 3D e injetoras

É nesse sentido que a combinação entre impressoras 3D e máquinas injetoras ganha força por permitir que, ao invés de usinar determinado produto – processo que é demorado e caro – seja possível imprimi-lo em terceira dimensão.

“Se vou vender somente 100 unidades daquela peça que estou fazendo, ao invés de mandar usinar o molde, eu posso imprimi-lo e injetar esse lote de peça. Na prática, ao invés de usinar o molde dentro de uma injetora, posso optar por imprimi-lo, gerando, assim, uma redução de 70% do custo final”, analisa o engenheiro de aplicações da SKA.

Além disso, o tempo de entrega também tende a ser menor, pois não será mais necessário esperar o fornecedor entregar o molde da injeção, uma vez que o protótipo produzido pela impressora 3D leva horas – e não dias –  para ser finalizado, como no processo anterior.

Portanto, é possível utilizar uma combinação das impressoras 3D e injetoras para garantir um serviço mais otimizado e eficiente na indústria do plástico, aplicando os equipamentos em diferentes estágios do processo produtivo, de modo complementar.

Vale a pena recorrer à chamada manufatura aditiva quando há uma baixa produção demandada –  entre 5 a 100 peças, por exemplo – e também quando a peça tem um volume menor do que 165 cm ou requer uma verificação de design e funcionalidade antecipada, evitando, dessa forma, retrabalho nos moldes de produção.

Já pensou em investir na combinação das impressoras 3D com as máquinas injetoras tradicionais da sua indústria? Deixe sua mensagem nos comentários e até a próxima!

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