Existem diversas técnicas de soldagem plástica utilizadas pela indústria atualmente, que variam de acordo com o tipo de equipamento usado e do termoplástico a ser trabalhado. Um desses processos é a soldagem plástica por ultrassom, que funciona a partir da energia ultrassônica vibratória, responsável por causar fricção na área de contato das peças.
Esse tipo de soldagem é considerado uns dos métodos mais baratos, podendo ser empregado tanto em pequenos lotes (peças menores) quanto em peças maiores, possibilitando alta repetibilidade e automação das linhas de produção.
“A solda por ultrassom é a mais utilizada no Brasil. Ela possibilita unir todo e qualquer material plástico que seja compatível”, afirma Eduardo Garcia Vargas, instrutor de formação profissional e consultor nas áreas de transformação de termoplásticos do Senai São Paulo.
Além da rapidez no processamento, a soldagem por ultrassom não danifica as superfícies de contato e de apoio e não afeta os conteúdos internos (inclusive, dos produtos inflamáveis ou explosivos). Todo o processo é limpo e seco, evitando que as partes soldadas apresentem rebarbas.
Mas para a utilização correta do método, é preciso levar em consideração algumas características importantes das peças, como a temperatura de fusão, o módulo de elasticidade, a resistência ao impacto, o coeficiente de fricção e a condutibilidade térmica. Ou seja, não basta apenas pegar uma peça, encostá-la na outra e colocá-la no dispositivo de soldagem. Alguns cuidados devem ser tomados, como prever como o material trabalhado será unido.
A soldagem por ultrassom é um processo adequado para unir peças delicadas, com componentes eletrônicos internos, que também pode ser empregado para inserir, reforçar, soldar os pontos ou realizar a solda localizada, sobretudo na indústria automobilística, por unir lanternas, filtros de combustível, válvulas, entre outros.
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