Toda rotina na indústria de transformação de plásticos é pensada a partir de demandas, expectativas, obstáculos e soluções. Entre os principais desafios desse segmento, podemos destacar as diferenças de tonalidades em relação ao padrão, algo tido como um dos grandes problemas para garantir a qualidade nas peças.

Por isso, reunimos, neste artigo, algumas sugestões de como minimizar esse tipo de ocorrência, fazendo valer o nível de excelência que a sua indústria visa traduzir em suas peças de plástico. Confira, e se inspire.

Indústria plástica: um segmento desafiador

Um consenso entre especialistas é que a indústria de transformação de plásticos é uma verdadeira “caixinha de surpresas”, cercada de desafios vindos de todos os lados, fazendo com que a mão de obra seja tão especializada em conhecimento quanto qualificada em gerenciamento de crises.

Entre alguns dos principais problemas que surgem diante dos colaboradores, podemos citar:

  • Diferença de tonalidade com relação ao padrão estipulado;
  • Falta de cobertura ou mesmo variações na cobertura;
  • Faixas ou linhas surgindo na superfície das peças (exclusiva em extrusão de filmes tubulares e planos).

Todas elas, entretanto, contam com soluções – o que garante aos operadores uma qualificação de salva-vidas da indústria plástica, pois o tempo de reação a essas adversidades deve ser rápido e eficiente, visando o mínimo de prejuízos e perda em produtividade.

Causas para a diferença de tonalidade com relação ao padrão estipulado

Na indústria de transformação de plástico, a diferença de tonalidade com o padrão pode decorrer de 2 situações, basicamente:

  • Falta ou excesso de concentrado;
  • Presença ou excesso de material recuperado.

“Além do processo de mistura de cores, para chegar ao pantone desejado, a tonalidade pode sofrer, também, influência da temperatura/tempo de fervura, ultrapassando o limite de resistência térmica do concentrado”, destaca Bruno Faria Martins, executivo de vendas na Smaf Representações, empresa ligada à Indústria e Comércio de Plásticos Ibirá.

Nesses casos, inclusive, Martins aponta que a tonalidade é uma receita de bolo, essencialmente, mas que está sujeita a esses fatores determinantes para a cor desejada.

Como resolver a diferença de tonalidade na transformação de plásticos

Cada caso é um caso na indústria do plástico e o resultado esperado vem ao custo de muita atenção ao problema apresentado para que a solução seja imediata.

Entre as principais formas de trabalhar o nível de excelência de sua indústria – tratando de responder rapidamente à diferença de tonalidade –, podemos citar:

  • A aplicação de um concentrado nas mesmas condições do padrão original de suas peças;
  • A correção na temperatura, bem como na verificação da resistência do seu maquinário;
  • A retirada do material para averiguação do comportamento da tonalidade;
  • A cautela para não misturar concentrados diferentes visando a criação de uma nova cor (algo que deve ser observado principalmente nos processos de injeção);
  • A realização de testes com o concentrado, considerando a tonalidade padrão das peças.

“A indústria plástica é desafiadora. E se tem algo que aprendi é que você não se especializa apenas em uma coisa: o profissional do setor é multifuncional e tem que lidar com problemas e soluções quase que instantaneamente. É quase que um poder de resposta automático, e por isso torna a indústria tão dependente de profissionais altamente qualificados para o trabalho”, explica Martins sobre o mercado desafiador em que está inserido.

E então, deu para ter uma ideia da quantidade de desafios e soluções que a indústria pode enfrentar, quando falamos em transformação de plásticos e as diferenças de tonalidades em relação ao padrão que as peças apresentam?

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